Surgem vaga-lumes.
E eu não estarei,
nem no salão vermelho,
nem no quarto ao sul do oeste
Baixarei para o amor
em procura de á lua não me resistir
Surgem vaga-lumes
Eu deveria escrever
ao homem demasiado reto
ao dono de todo meu fictício prazer
a ti que em mi acreditavas
a você que me corpo lhe era útil
ontem mesmo, ao entardecer
Pronto ira amanhecer,
os vaga-lumes fogem
por desertos onde eu nunca arrisquei
nem para tentar conhecer-me
nem para desenraizar meus medos
Tão grande era o pé do enforcado
que eu temi adentrar-me assim
numa senda sem retorno.
Antes aprender a reconhecer o sentido
agora aceito: um dia irei deixar de ser
mas não por isso o amor é impossível
Os medos seguem comigo
mas hoje não temo eles possam
de novo aparecer...
também são vaga-lumes, fugir,
por eles mesmos, por inércia, hão
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
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