No entanto completas-te a rota, comigo.
- Vim de muito longe e agora não me arrependo. Mas esta não era a vida que eu requeria...para ser feliz.
- Nunca é a vida que nos queremos, desculpe... A melhor porque nunca será a vida que tanto imagináramos, ou no fim de contas, sonhamos ter.
De quando em quando se é feliz.
- Uma vez ate conta me dei de que a mil milhões por decênio, a humanidade não pode sobreviver sem recursos, recursos dilapidados que agora terá de inventar... Os recursos têm um limite, os planetas sempre se esgotam.
- Te preocupa a explosão demográfica
- Me preocupa diluir-me entre uma massa tão imensa.
- Saber que a paixão não se come. Que a ignorância devora. O cúmplice tem certo poder e, os que mandam sustentam sua miséria, sabemos todos nós.
Se é feliz, de alguma forma; se procura ser feliz de alguma forma e de quando em quando acreditamos teve sentido construirmos por dentro, o espírito que ficou nu diante do estorvo.
Não reparamos, nunca reparamos no efêmero e sem sentido. No transcendente nunca estivemos, no transcendente nunca os supostos logros, nem sequer a historia das civilizações tem um lugar num tão basto conceito, difícil de definir e em espaços muitos confusos.
Agora talvez deixemos de existir, e alem de nós, a quem demo lhe importa. Para que, para quem tem importância os nossos jogos, os nossos técnicos, científicos, aritméticos e arquitetônicos logros. Para quem, para que foram erguidos, em sonhos tão imprudentes?
E a pesar completas a rota comigo. Não tenho muito para te dizer, tampouco uma agradável desculpa. Acontecem cousas, as cousas que tem de acontecer, como imprevisíveis a previdência, como insensíveis aos remorsos e, no entanto nunca fora do controlo, de estas e outras mesmas. Acontecem essas cousas e tu comigo...
- Vim de muito longe e agora não me arrependo. Mas esta não era a vida que eu requeria...para ser feliz.
- Nunca é a vida que nos queremos, desculpe... A melhor porque nunca será a vida que tanto imagináramos, ou no fim de contas, sonhamos ter.
De quando em quando se é feliz.
- Uma vez ate conta me dei de que a mil milhões por decênio, a humanidade não pode sobreviver sem recursos, recursos dilapidados que agora terá de inventar... Os recursos têm um limite, os planetas sempre se esgotam.
- Te preocupa a explosão demográfica
- Me preocupa diluir-me entre uma massa tão imensa.
- Saber que a paixão não se come. Que a ignorância devora. O cúmplice tem certo poder e, os que mandam sustentam sua miséria, sabemos todos nós.
Se é feliz, de alguma forma; se procura ser feliz de alguma forma e de quando em quando acreditamos teve sentido construirmos por dentro, o espírito que ficou nu diante do estorvo.
Não reparamos, nunca reparamos no efêmero e sem sentido. No transcendente nunca estivemos, no transcendente nunca os supostos logros, nem sequer a historia das civilizações tem um lugar num tão basto conceito, difícil de definir e em espaços muitos confusos.
Agora talvez deixemos de existir, e alem de nós, a quem demo lhe importa. Para que, para quem tem importância os nossos jogos, os nossos técnicos, científicos, aritméticos e arquitetônicos logros. Para quem, para que foram erguidos, em sonhos tão imprudentes?
E a pesar completas a rota comigo. Não tenho muito para te dizer, tampouco uma agradável desculpa. Acontecem cousas, as cousas que tem de acontecer, como imprevisíveis a previdência, como insensíveis aos remorsos e, no entanto nunca fora do controlo, de estas e outras mesmas. Acontecem essas cousas e tu comigo...
Fragmento Do relato do mesmo nome de Artur Alonso
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