sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Incial


Preciso um berço para dizer nascido.
Preciso um pedaço de alma
para encontrar na cabide o espírito

como alcançar o cume nunca é importante
ao não ser no centro da harmoniosa instancia
prossegue por ti a tua rota indicada

no pavilhão verde o amo
no pavilhão aberto a céu a caça
fora deste castelo: a calma

Confiava que Deus chegasse a minha vida
mas eles não deixaram não que eu fosse
um ser universal

muitos entorpecentes deitaram no ser consciente
muitas notas falsas gastaram, para eu adorar o engano
muitos livros escritos para despistar-nos
muitas paginas cheias da grau
para engordar gordurosas, agradecidas panças
muitos caminhos comprados com ouro
muitas falsas navegações naufragas
para uma única conquista infame e ingrata:

a vontade dos apressados
(mas eles nunca tem bastante...)

Precisava derrubar esse muro
e saltei por cima da sua cidade
cercada

a porta esta aberta,
mas tu nunca poderás visioná-la
a não ser
a não ser
que deites dos olhos sua teia de aranha

muito sofri para acordar da insônia
outros viveram para liberar-me
agônicas vem a mim a vozes do martirizados

agora
tenho a frente um novo caminho
ele realmente há de levar-me
a terra originaria dos meus antepassados.

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