No prazer dos dias e das noites
procurei teu corpo
no perdido recanto da memória
achava tua sombra vigorosa
Ficava admirado a cada instante
que eles teu nome nunca adivinhassem
em cada fragrância,
em cada aroma estendido
como palma duma mão
que em milhares de rosas progredi-se
estavas,
sentada no mais amplo silencio,
contemplando, por cima, os murmúrios do planeta
insinuando teus perfumes
a luz de todos os aconteceres,
clara e consciente
como quem conserva por dentro
aromas a feno, a cravo, loureiro,
num imenso campo, sempre a céu aberto
estavas
qual essas almas grandes que humildes se reconhecem
entre a paciência de quem aguarda
voltar de novo ao local de nascença
e a vertigem das palavras que matam incoerentes
o sonho dos que despertam, a luz e a claridade
ou no ocaso duma borboleta,
que três continentes atravessara,
estavas
antes do vento partir a insuflar coragem
aos campos ermos de espírito primaveril
onde limpa também te encontras
para obter de alguma lagrima o segredo da folhagem,
justo no local onde eu sempre aguardo
o retiro dos dias a chegada das noites
o alento final em que ao fim possa saborear,
por primeira e única vez, no teu corpo, a essência do amanhecer...
procurei teu corpo
no perdido recanto da memória
achava tua sombra vigorosa
Ficava admirado a cada instante
que eles teu nome nunca adivinhassem
em cada fragrância,
em cada aroma estendido
como palma duma mão
que em milhares de rosas progredi-se
estavas,
sentada no mais amplo silencio,
contemplando, por cima, os murmúrios do planeta
insinuando teus perfumes
a luz de todos os aconteceres,
clara e consciente
como quem conserva por dentro
aromas a feno, a cravo, loureiro,
num imenso campo, sempre a céu aberto
estavas
qual essas almas grandes que humildes se reconhecem
entre a paciência de quem aguarda
voltar de novo ao local de nascença
e a vertigem das palavras que matam incoerentes
o sonho dos que despertam, a luz e a claridade
ou no ocaso duma borboleta,
que três continentes atravessara,
estavas
antes do vento partir a insuflar coragem
aos campos ermos de espírito primaveril
onde limpa também te encontras
para obter de alguma lagrima o segredo da folhagem,
justo no local onde eu sempre aguardo
o retiro dos dias a chegada das noites
o alento final em que ao fim possa saborear,
por primeira e única vez, no teu corpo, a essência do amanhecer...
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