CARLOS QUIROGA Santiago de Compostela Galiza
Oxalá pudesse ser sempreolímpico
E ter segredos do tamanho de um planeta
como agora sinto.
Oxalá fosse capaz de tomar as armas
como só é possível no terceiro mundo.
Matar por comida, bebida,
matar por amor.
Oxalá não fosse tão carente neste
embrulho de supercivilizado quevisto.
Amansando os instintos.
Acatando estratégias.
Tolerando os direitos dos outros.
Tanta democracia. Tanta tristeza.
Oxalá o sexo fosse o pão e o riso a moeda.
Oxalá o sol brilhasse sempre
como brilha nos desertos.
E me queimasse a pele e me bronzeasse
os sentidos.
Oxalá pudesse ser sempre olímpico.
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