Tivemos um tempo para alçar a nossa língua,
e esse tempo foi o da amarga derrota.
Tivemos um imenso, escuro tempo no caminho
para ocultar a nossas raízes dos seres que no-las cortam,
e esse tempo não foi perdido, criação de resistência nas sombras.
Tivemos um tempo pequeno para ser, dizer por nos mesmos
e comungar com um mesmo universo
e esse tempo foi o da amarga derrota.
Tivemos um imenso, escuro tempo no caminho
para ocultar a nossas raízes dos seres que no-las cortam,
e esse tempo não foi perdido, criação de resistência nas sombras.
Tivemos um tempo pequeno para ser, dizer por nos mesmos
e comungar com um mesmo universo
dentro do mesmo oceano oposto
e esse tempo sim foi perdido, por viver no antigo sonho.
Temos um tempo agora para dizer não
para afirmar alto e claro quem somos
e mostrar ao mundo os nossos corações.
Ainda vamos ter uma oportunidade de abrir-nos a luz
E depois se fecharão, sem ranger, todas as portas.
Teremos, ainda assim, mais um tempo para concretizar
E de agora em adiante só de nós dependera
saber si queremos seguir tendo o tempo conosco..
e esse tempo sim foi perdido, por viver no antigo sonho.
Temos um tempo agora para dizer não
para afirmar alto e claro quem somos
e mostrar ao mundo os nossos corações.
Ainda vamos ter uma oportunidade de abrir-nos a luz
E depois se fecharão, sem ranger, todas as portas.
Teremos, ainda assim, mais um tempo para concretizar
E de agora em adiante só de nós dependera
saber si queremos seguir tendo o tempo conosco..
Poema de Artur Alonso
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