deverias,
deverias – a ti repetes –
voltar aos dias da tua infância.
Talvez aqueles
onde caíam os cachorros
buscando a morte
e tua jovem tia solteira trazia os recém-nascidos
numa canastra de compras.
Tua infância nom volta de pronto à memória.
Há etapas.
Que não querem empreender o caminho de regresso
nelas estão teu cão envelhecido,
tua galinha de a três anos
e a sombrinha que a negra Elisa te deu
aos sete.
Não há paisagens apenas a vazia terra de adobe.
Vagos são teus anos e também o crescimento do corpo
ou o nascimento destes desejos que te atacam.
Deverias – a ti mesmo repetes –
voltar ao perfume da tua mestra.
Mas, que importa isso agora ?
deverias – a ti repetes –
voltar aos dias da tua infância.
Talvez aqueles
onde caíam os cachorros
buscando a morte
e tua jovem tia solteira trazia os recém-nascidos
numa canastra de compras.
Tua infância nom volta de pronto à memória.
Há etapas.
Que não querem empreender o caminho de regresso
nelas estão teu cão envelhecido,
tua galinha de a três anos
e a sombrinha que a negra Elisa te deu
aos sete.
Não há paisagens apenas a vazia terra de adobe.
Vagos são teus anos e também o crescimento do corpo
ou o nascimento destes desejos que te atacam.
Deverias – a ti mesmo repetes –
voltar ao perfume da tua mestra.
Mas, que importa isso agora ?
Poema : Um moço no meio do século de Harold Alvarado Tenorio (Colombia)
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