domingo, 31 de maio de 2009


galeguismo do x.21


1.- A Identidade galega é um continuo histórico, que chega ate os nossos dias.
2.- A historia da Galiza é tão rica como a de quais quer povo, e Galiza tem sido em diferentes períodos históricos, referente principal e ator privilegiado no acontecer europeu.
3.- Galiza ficou por desígnio geográfico encravada no setor geo-estratégico do Atlântico, a aliança com mundo atlântico e as ilhas britânicas é um vetor natural de desenrolo
4.-Galiza é matriz do mundo galáico ou luso, pelo que a aliança com o mundo Luso e Portugal forma parte do outro vetor de desenrolo e visibilidade internacional.
5.- Galiza forma parte da Península Ibérica pólo que defesa no marco peninsular duma cultura especificamente atlântica e a luta pela consagração de esse espaço, dentro da península é vital para interesse galego.
6.- Galiza forma parte da Europa, a decadência da Europa não é bom para a Galiza, pelo tanto a peleja por uma Europa mais forte no plano internacional, é fundamental para a realização da Euro-região Galiza Norte de Portugal.
7.- A defesa da coesão e progresso da Euro-região Galiza Norte de Portugal, e a luta por uma Europa unida, onde as velhas nações se diluam para criam um poder único Europeu, deve ser um reto futuro no que Galiza não deve temer apostar. Uma Europa unida no político e divida administrativamente pelas Euro-regiões, com representação ativa numa Câmara Parlamentar especifica, deve ser um projeto a levar em parceira com o resto dos povos da Europa, para num futuro tentar entre todos os cidadãos europeus tirar a União Européia da aparente imobilidade na que agora se encontra.

Tomando em conta estes vetores é preciso completar o nosso espaço identitário com processo lingüístico. A Língua galega, no seu evoluir histórico, sendo também a Galiza a matriz do mundo lusófono, e o berço de donde evoluiu livremente a Galiza Bracarense, o chamado Porto Cale, não pode ficar presa de normativas isolacionistas e deve procurar iniciativas que tendam a inserir a língua no tronco comum luso-galáico, evitando tácticas que a afastem do seu rico marco cultural atlântico, neste preciso e precioso momento em que por todo o globo se estão a dar reações contrarias ao isolamento, que visam unificar as línguas em clave de reintegração, para consolidar espaços geográficos no marco universal.
Pelo que devemos encorajar o movimento galeguista a nível particular, e institucional se for o caso, a implantar para já o Novo Acordo Ortográfico, que esta a ser assinado por todos os países galego falantes ou luso falantes, pois este deve ser um vetor fundamental do novo galeguismo, sem o qual num mundo globalizado as perspectivas duma língua construída a base de provas de laboratório, e isolada do marco de referencia, convivência e enriquecimento mutuo, são escassas ou nulas.

estracto do artigo Novo Galeguismo de Artur Alonso

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