Além da terra, pelo Infinito
Procurei, em vão, o Céu e o Inferno.
Depois uma voz me disse:
Céu e Inferno estão em ti.
Os Rubayat de Omar Khayyam
Procurei, em vão, o Céu e o Inferno.
Depois uma voz me disse:
Céu e Inferno estão em ti.
Os Rubayat de Omar Khayyam
Escuta amigo, o lado feio, das viagens tristes. Escuta a onda repressiva sob as cabeças dos que faz agora hora e meia, uma dia, tal vez dez minutos ou oito séculos tínhamos recuperada a memória distante da dignidade roubada, que te roubam ainda e tu sem saber, porque és homem, mulher e precisas da paisagem.
Abre a faze dormida do inverno contra a brêtema do sul. Eis que não admira que sejam em nós limite e vidas sobre vida a nossa vida misera, vertida no fundo mar.
Depois que encontraremos?
Encontramos uma caverna, rochas quebras doridas de um céu tão azul... E falésias que acreditam e porem são abismo.
Derrubaram mais tarde o grande muro da vossa indiferença, com a consciência unida de muitas noites imersas nas garras do terror, a loucura, a paixão devoradora de insaciáveis... E agora estamos aqui no lado feio das viagens tristes, onde o comboio aquieta, a nau encalha, às vezes para sempre o vento deixa de latejar no rosto quente da beleza úmida, que é mal tratada pela voz dos donos que nunca tem suficiente. E tudo possuem, salvo o fresco coração, deste povo antigo na imagem da dor, das pedras em circulo e os deuses da salvação...que estão, ouve, acudindo.
Abre a faze dormida do inverno contra a brêtema do sul. Eis que não admira que sejam em nós limite e vidas sobre vida a nossa vida misera, vertida no fundo mar.
Depois que encontraremos?
Encontramos uma caverna, rochas quebras doridas de um céu tão azul... E falésias que acreditam e porem são abismo.
Derrubaram mais tarde o grande muro da vossa indiferença, com a consciência unida de muitas noites imersas nas garras do terror, a loucura, a paixão devoradora de insaciáveis... E agora estamos aqui no lado feio das viagens tristes, onde o comboio aquieta, a nau encalha, às vezes para sempre o vento deixa de latejar no rosto quente da beleza úmida, que é mal tratada pela voz dos donos que nunca tem suficiente. E tudo possuem, salvo o fresco coração, deste povo antigo na imagem da dor, das pedras em circulo e os deuses da salvação...que estão, ouve, acudindo.
estrato do poema Viagens Tristes. Artur Alonso
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