Se quiseres ver
Tens de ir a Marraquexe
Há um contador de fabulas
que levanta pólen
formando romeiras,
a cada pancada de seu pé direito
e serpenteia cada braço
num rito consciente,
enquanto escuro o ventre palpita
retumbar ecoando sonhos
de tribos nômades perdidas,
presságios antigos
ainda não satisfeitos
a sua historia atendem
entusiastas as crianças,
os homem supõem visitar alem o adentro
e as mulheres, por um segundo, evadem
libertadas de um severo olhar
as túnica gastas no vento
Se em verdade
abres os olhos
poda ser que penetres
por fim em Marraquexe
onda a luz solar flutua areia âmbar
o tempo é teu inconsciente
e aquele supor, agora faz parte
de um processo, pesado descanso
Na praça do enforcado estatuas vagueiam
e à cerimônia antiga, cumprido ritual,
as casas fazem círculos de adobe trás a lua
Senão foste flauta de alento
perde-te hás
profundo no seu cetro
e já não poderás divisar sinais nas ringleiras
de palmeiras em sombra fresca
Não te será oferecida bem-vinda
nem avançar poderás
por estas portas sempre abertas
Para entrar em Marraquexe
é preciso deitar fora
toda carga que nos pese।
Poema de
Artur Alonso पोएम दे अर्तुर अलोंसो