Tu queres visualizar Galiza no fundo da tua alma. Eu quero Galiza visual no universo humano em pé com outra culturas, sem ocupar outros espaços, sem que outros lhe ocupem o seu. Vos pensais que Galiza nasceu para mártir, porque desconheceis a grandeza da sua historia: Galiza é o berço da céltica identidade, é o caminho de confluência que lutou com cobiça contra o Al-Andalus, foi reino germano onde a Sueva bandeira ondeou e também espaço aberto aos irmãos Lusos, os de longas guedelhas, como maré que comunica com as Atlânticas ilhas. Foi o desespero napoleônico e a legalidade mal entendida.
E agora que quereis que seja? Uma terra que se nega a si mesma, um país que enraíza o auto-oido e se sente débil, cativo, sem préstimo, como avocado a eterna condenação do governo dos medíocres. Queríeis essa Galiza?... Pois então que pouco amais a vossa Terra. Que mau conceito tendes de vos mesmos, que pouco vos amais porque vos podereis ser hoje Espanhóis, amanha Europeios, ontem Império forçado por Roma, mas o que nunca deixareis de ser é Kallaikos.
Amo esta Galiza, como amo todos os povos e paisagens que a minha alma teve o privilegio de percorrer. Amos em pé de igualdade, por que ao igual que Kallaikos todos formamos uma mesma humanidade, um planeta que lateja, morre e agora só terá uma forma de salvar-se: o reconhecimento de todos os povos, de todas as espécies, de todas as diversidades que estão ameaçadas...
E agora que quereis que seja? Uma terra que se nega a si mesma, um país que enraíza o auto-oido e se sente débil, cativo, sem préstimo, como avocado a eterna condenação do governo dos medíocres. Queríeis essa Galiza?... Pois então que pouco amais a vossa Terra. Que mau conceito tendes de vos mesmos, que pouco vos amais porque vos podereis ser hoje Espanhóis, amanha Europeios, ontem Império forçado por Roma, mas o que nunca deixareis de ser é Kallaikos.
Amo esta Galiza, como amo todos os povos e paisagens que a minha alma teve o privilegio de percorrer. Amos em pé de igualdade, por que ao igual que Kallaikos todos formamos uma mesma humanidade, um planeta que lateja, morre e agora só terá uma forma de salvar-se: o reconhecimento de todos os povos, de todas as espécies, de todas as diversidades que estão ameaçadas...
Artur Alonso
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