Fragmento do livro: “O Estrangeiro” de Albert Camus।
.. as cousas também podem acontecer assim, ela chega, se senta, desfruta simplesmente do mirar. Não gosta muito de ti, mas tu estas como ela contigo à vontade. Seguem-se um ou dois dias. Risos no mesmo banho, os copos compartilhados a escova dos dentes, não. Ela comprova que, para ambos, escolhes-te bem o lado da cama, que o espelho aproxima dous rostos, que os rostos insinuam felicidade e o brilho dos olhos sempre penetrando na alma dos outros. Uma semana, um mês por ser mês. Ao final se fazem anos. Ela nunca disse: queres casar comigo. E tu nunca rompeste com promessas estúpidas o desfrute do silencio. Era aquele o momento, só que se reteve. E em ele ainda podes vir, ou resgatá-lo quando a rotina irrompa com a fúria que desgasta o passado...
Artur Alonso.
Artur Alonso.
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