Pelas ruelas não só estão alinhadas as praças irregulares.
Pedro não pertence a elas, nem sabe de cor o amarelo das gaiolas com pássaros encerrados; mas intui que acima da sua cabeça luminárias refletoras o sol imaginam descer ate o centro do nada: de noite um farol, deitado entre sobras; de dia um balcão chorando de insônia as horas repetidas, das montras no passeio.
Não sabe Pedro porque alias só consulta um mapa eletrônico no seu bolso interno, atrás nas suas calças. Vive no telemóvel, nos tênis a vermelho brilhante, no preto do casaco. Mas uns óculos quando sai das aulas, antes de chegar a casa, pretos também e muito bem estilizados.
Pedro não pertence a elas, nem sabe de cor o amarelo das gaiolas com pássaros encerrados; mas intui que acima da sua cabeça luminárias refletoras o sol imaginam descer ate o centro do nada: de noite um farol, deitado entre sobras; de dia um balcão chorando de insônia as horas repetidas, das montras no passeio.
Não sabe Pedro porque alias só consulta um mapa eletrônico no seu bolso interno, atrás nas suas calças. Vive no telemóvel, nos tênis a vermelho brilhante, no preto do casaco. Mas uns óculos quando sai das aulas, antes de chegar a casa, pretos também e muito bem estilizados.
Fragmento de Enquanto tu dormes de Artur Alonso.
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