seria muito pedir ser em ti o ultimo
com tantas pedras a cair
tantos sapatos nos caminhos
que se deitam
e a morte que não recupera razoes
pelos séculos dos séculos
seria muito pedir uma tarde
só para mim
na que estivesses atenta
ao boiar do rio no berço
de teu ventre,
ao nadar da folha
na lagrima da tua pupila cheia
com esmeraldas frescas
e ser feliz como algo simples
tal a suor na humanidade
da sombra dum salgueiro
triste
amor
contra caminhos ainda por descobrir,
feitos pela lama, o pó, o pé que pisa
ruídas cerimônias invisíveis
seria muito pedir
ganhar, contigo, um dia ao impossível ...
com tantas pedras a cair
tantos sapatos nos caminhos
que se deitam
e a morte que não recupera razoes
pelos séculos dos séculos
seria muito pedir uma tarde
só para mim
na que estivesses atenta
ao boiar do rio no berço
de teu ventre,
ao nadar da folha
na lagrima da tua pupila cheia
com esmeraldas frescas
e ser feliz como algo simples
tal a suor na humanidade
da sombra dum salgueiro
triste
amor
contra caminhos ainda por descobrir,
feitos pela lama, o pó, o pé que pisa
ruídas cerimônias invisíveis
seria muito pedir
ganhar, contigo, um dia ao impossível ...
Artur Alonso
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